Ter um emprego formal, com estabilidade financeira e profissional, ainda é um sonho para grande parte dos brasileiros. Pensando nisso, a Datlo trouxe uma pesquisa com base nos dados mais recentes (2019) divulgados pela RAIS (Relação Anual de Informações Sociais), fonte primordial de dados estatísticos, para trazer uma visão mais detalhada sobre os vínculos empregatícios ativos no Brasil.
Linha do tempo: Estoque de empregos formais
De acordo com os dados divulgados pela RAIS, 2019 apresentou um crescimento no estoque de empregos formais, atingindo cerca de 47.550.000 vínculos ativos, alcançando o quarto maior estoque registrado na série histórica, ficando abaixo apenas de 2014, que registrou cerca de 49.570.000 vínculos; de 2013, que registrou cerca de 48.940.000 vínculos e de 2015, que registrou cerca de 48.000.000 vínculos.
Vínculos ativos por regiões brasileiras
Analisando as cinco regiões brasileiras, quatro apresentaram crescimento no estoque de vínculos ativos, sendo Sudeste a região com maior número absoluto de vínculos com cerca de 630.000 vínculos a mais que 2018; Sul, apresentando a maior variação percentual com 3,31% a mais que 2018 e Centro-Oeste, a única região a apresentar redução no estoque de vínculos, com cerca de -38.000 no número absoluto e -0,91% na variação relativa em relação a 2018.
Características individuais de trabalhadores ativos
Os dados da pesquisa apresenta também as características individuais dos trabalhadores ativos em 2019, contendo sexo, faixa etária, grau de instituição, cor e tipo de deficiência.
A variação relativa, visando o sexo dos trabalhadores, apresentou 2,15% em relação a 2018 no sexo masculino, sendo 56%, enquanto no feminino, foram 1,76% em também em relação 2018, sendo 44%. Visando a faixa etária, jovens de até 29 anos representaram 27,4% dos vínculos ativos e o grau de instituição apresentou que a maioria dos vínculos ativos possuíam o ensino médio completo, sendo 49,8% dos vínculos.
Atividades econômicas, características empresariais, principais ocupações e rendimento
Entendendo agora as ocupações, rendimento e as características das empresas que divulgaram os vínculos ativos, temos construção como a atividade econômica que apresentou maior crescimento no estoque de vínculos ativos de 2019, com um aumento de 9,64% em relação ao ano anterior, enquanto o grupamento de Administração Pública, Defesa e Seguridade Social, educação, saúde humana e serviços sociais apresentou expressivas variações negativas devido a queda do emprego nas classes de Administração Pública, Defesa e Seguridade Social (-222.082) e Educação (-20.375), de acordo com a RAIS.
A ocupação que mais registrou trabalhadores intermitentes foi assistente de vendas com cerca de 14.500 e, em modelo de trabalho parcial, auxiliar de escritório que registrou mais trabalhadores, sendo cerca de 37.000 vínculos.
Com relação às características empresariais, empresas com 20 a 49 empregados apresentaram um aumento de cerca de 345.000 vínculos, enquanto empresas com 1000 ou mais empregados apresentaram uma redução com cerca de -207.000 vínculos, -1,76% em relação ao ano de 2018.
Já em relação ao rendimento, a remuneração média de 2019 foi de R$ 3.156,02, sendo -1,31% menor que 2018.
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